Eu Moro no Coração das Pessoas que me amam !!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

PRA SER AMOR...(Maurício Gasperini)


Pra ser amor
Tinha que ser mais forte do que nós
Ser companhia quando estamos sós
Ser invisível e abrasador
Pra ser amor
Tinha de haver bem mais compreensão
Tinha que ser maior do que a razão
Ser imbatível como um vencedor
Se fosse amor
Todo o universo ia conspirar
Dando um remédio para aliviar a dor
Pra ser amor
Tinha que ser nós dois
Pra ser amor
Tinha que ser amor

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


As palavras ferem e, como diz o poeta Pepe, “as lágrimas não cicatrizam”. Por isso, para criar um mundo melhor, é importante usar uma linguagem que não machuque os outros, que não revele preconceitos, que não produza discriminações.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O VALOR DA IGNORÂNCIA


A ignorância – ou, se preferirem, a consciência de nossa própria ignorância - não nos é dada gratuitamente; a ignorância tem um preço. Não a ganhamos, a conquistamos. E com trabalho, com muito trabalho. Como tudo o mais que tem algum valor na vida, também a obtenção da ignorância exige esforço, paciência e dedicação. Pois ocorre que nos é muito mais natural crer do que duvidar. Nossa tendência é crer que as coisas de fato sejam como elas de início nos parecem ser. A dúvida acerca dessa aparência primeira pode surgir de diversos modos, e um desses modos é o modo filosófico. Neste caso, se trata de um esforço deliberado e metódico para colocar em questão as aparências. E este esforço não é fácil nem é simples.
É possível colocar em dúvida mesmo aquelas verdades mais evidentes e aparentemente inegáveis. Pensem, por exemplo, no gênio maligno de René Descartes – na suposição de que poderia existir uma criatura supremamente poderosa e malévola que tivesse por objetivo nos enganar inclusive a respeito daquelas coisas que nos parecem mais obviamente verdadeiras (o supercomputador do filme Matrix pode ser tomado como uma versão contemporânea de tal criatura). Não raro, essa singular hipótese é tomada por uma simples brincadeira filosófica. Mas ela é muito mais do que isto: ela é uma alegoria de certas conseqüências dos limites e da natureza de nosso conhecimento. Quem comete este equívoco talvez ignore que a invenção de uma tal criatura pretende pavimentar o caminho da dúvida através de uma imagem sugestiva. E isto porque a dúvida, e em particular, a dúvida sobre fatos que nos parecem óbvios – fatos sobre a nossa própria existência, por exemplo –, não é gerada sem que empreendamos um diligente esforço para tanto. E o exercício da dúvida é o instrumento indispensável que nos permite eliminar os fragmentos de pseudo-conhecimento reunidos ao longo dos anos que atulham nossa mente. É o exercício da dúvida que nos permite alcançar a ignorância.
Parte considerável dos esforços dos filósofos, portanto, é dedicada à tarefa de obter essa autêntica ignorância. Pois a fonte do pseudo-conhecimento é a pseudo-ignorância. A pseudo-ignorância é o resultado da tentativa insuficiente e fracassada em eliminar as crenças irracionais que se acumulam em nosso espírito. Diante desse fracasso, continuamos a sustentar idéias infundadas e a guiar nossas ações com base em pontos de vista que, ao fim e ao cabo, não têm sustentação racional. E tudo isto porque desde o início falhamos na tarefa de desmascarar nossa própria ignorância.
Enfim, o valor da ignorância é extraordinário. Defrontar a autêntica ignorância, único terreno sobre o qual o autêntico conhecimento pode ser erigido, é um empreendimento indispensável e virtualmente interminável. O mundo nos oferece constantemente idéias enganosas das quais precisamos nos depurar e essa depuração não é um trabalho do qual possamos dar conta sem esforço e método. Ter constantemente presente a necessidade deste trabalho e lembrar aos demais disto com uma persistência que beire a provocação – como o fazia o próprio Sócrates – pode ser uma boa maneira de se começar a filosofar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


Conta-se que um fazendeiro
possuía alguns cavalos para
ajudar no trabalho de sua
pequena fazenda.

Um dia, o capataz lhe trouxe
a notícia que um de seus
cavalos havia caído num
velho poço abandonado.

Informou ao patrão que o
buraco era muito fundo e seria
difícil tirar o animal de lá.

O fazendeiro foi até o local,
avaliou a situação e certificou-se
de que o cavalo estava ferido,
mas ainda vivo.

Mas, pela dificuldade e o alto
custo para retirá-lo do fundo
do poço, decidiu que não valeria
a pena investir no resgate.

Chamou o capataz e ordenou
que sacrificasse o animal,
soterrando-o ali mesmo.

O capataz chamou alguns
empregados e orientou-os para
que jogassem terra sobre o
cavalo, até que o encobrissem
totalmente, e o poço não
oferecesse mais perigo
aos outros animais.

Os empregados ficaram com
pena do animal, mas seguiram
a ordem recebida.

No entanto, um fato estranho
ocorria.

Na medida que a terra caía
sobre o animal, o cavalo se
sacudia, derrubava a terra
de seu dorso e ia pisando
sobre ela.

Logo os homens perceberam
que o animal não se deixava
soterrar, mas, ao contrário,
estava subindo à medida que a
terra caía, até que finalmente
conseguiu sair...

Muitas vezes nós nos sentimos
como se estivéssemos no fundo
do poço e, de quebra, ainda
temos a impressão de que
estão tentando nos soterrar
para sempre.

É como se o mundo jogasse sobre
nós a terra da incompreensão,
da falta de oportunidade, da
desvalorização, do desprezo
e da indiferença.

Nesses momentos difíceis é
importante lembrar a lição
profunda da história do cavalo
e fazer a nossa parte para
sair das dificuldades.

Afinal, se chegamos ao fundo
do poço, só nos restam
duas opções:

Ou nos servimos dele como
ponto de apoio para o impulso
que nos levará ao topo, ou nos
deixamos ficar ali até que
a morte nos encontre.

É importante que, se estamos
nos sentindo soterrar,
sacudamos a terra e a
aproveitemos para subir.

Lembre-se:

Nunca desista!
Lute sempre!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases


TPM em 4 fases (procura-se o autor para entregar um prêmio)
*Fase 1 - a Fase Meiguinha*

          Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha..
Bom sinal?
          Talvez, se não fosse mais do que o normal.
          Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo..
A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate.
O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.
         
*Fase 2 - a Fase Sensível*

         
Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à prvada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai: 

          - Você acha que eu estou gorda?

          Notem que não é uma simples pergunta retórica.
Reparem na entonação, na escolha das palavras.
O uso simples do verbo 'estou' ao invés da combinação 'estou ficando', torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
          E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.

         
*Fase 3 - a Fase Explosiva*
          Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
          Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM.

Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico.
Você chega a casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada.
A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua.
Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal.
Sem legendas...
          Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: 'Tá tudo bem?'
A resposta é um simples e seca: 'Ta' sem olhar na sua cara.
          Não satisfeito, você emenda um 'Tem certeza?', que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso teenhoo.'. Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...

          - Merda, viu!? - ela rosna de repente. 

          - Que foi?
          A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta.
          Sem querer, acabamos de puxar o gatilho.
 
O que se segue são esporros do tipo:
          - Você não liga pra mim!
Tá vendo que eu tô aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo!
          Ah, o seu dia foi uma merda?
O meu também!
E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você!
E pára de me olhar com essa cara!
Essa que você faz, e você sabe que me irrita!
Você não sabe!
Aquele vestido que você me deu ficou apertado!
Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem!
          Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda!
O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada!
Pra que serve esse seu Jiu Jitsu?
Ah, você não estava comigo?
Por que não estava comigo na hora?
Tava com alguma vagabunda? (verdade!!!!)
Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela.
E nem pra me trazer um chocolate!
Cala sua boca!
Sua voz me irrita!  
Aliás, vai  embora antes que eu faça alguma besteira.
Some da minha frente!


 

           Desnorteado, você pede o pinico e sai.
Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.

*Fase 4 - a Fase da Cólica*
          No dia seguinte o telefone toca.
É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar.
Você vai à  casa dela e ela te recebe dócil, superamável.
Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.
Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado 'O que aconteceu?', você se pergunta. 'Tudo bem'. Você pensa: 'Acho que ela se livrou do encosto'.
Pronto!
A paz reina novamente.
A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz. 

    
      Pelo menos até daqui a 20 dias...